Professor nos EUA é Condenado por Criar Pornografia Infantil com IA Usando Alunas de 14 a 16 Anos

Professor nos EUA é Condenado por Criar Pornografia Infantil com IA Usando Alunas de 14 a 16 Anos

O caso chocante de Wilson Jones, um professor no Mississippi, Estados Unidos, que utilizou inteligência artificial para criar conteúdo pornográfico envolvendo suas alunas, ganhou um novo desdobramento. Jones foi **declarado culpado** pela produção de material ilegal que retratava oito estudantes, com idades entre 14 e 16 anos, em cenas de natureza sexual.

A descoberta do material ocorreu em março de 2025, quando o departamento de tecnologia da Corinth Middle School, onde Jones lecionava, encontrou **arquivos impróprios** no computador fornecido pela instituição. A polícia foi acionada e iniciou a investigação que levou à prisão do professor e à confirmação de que os vídeos foram gerados por inteligência artificial.

A sentença de Wilson Jones ainda será definida, com audiência marcada para o dia **2 de março de 2026**. Enquanto aguarda o julgamento final, o caso levanta sérias questões sobre a segurança de menores em ambientes escolares e o uso indevido de tecnologias emergentes.

Professor em Prisão Domiciliar Conseguiu Emprego em Proteção à Criança

Em uma reviravolta ainda mais alarmante, o jornal Daily Star reportou que, mesmo sob acusação de crime sexual contra adolescentes e em prisão domiciliar desde março, Wilson Jones conseguiu obter um emprego no **Departamento de Serviços de Proteção à Criança** do Mississippi. A descrição de sua função indicava trabalho presencial com menores em lares adotivos.

O processo revela que, durante o processo seletivo para a nova vaga, Jones teria solicitado à agência que **evitasse contato com seu antigo empregador**, a escola onde os crimes ocorreram. Essa informação adiciona uma camada de preocupação sobre os processos de verificação de antecedentes e a segurança das crianças sob tutela do departamento.

Ex-Superintendente Escolar Indiciado por Não Denunciar o Caso

As ramificações do caso se estendem a outros profissionais da educação. O ex-superintendente do distrito escolar de Corinth, Edward Lee Childress, também foi **indiciado** no processo. Childress é acusado de não ter reportado Wilson Jones às autoridades policiais quando tomou conhecimento das acusações.

A omissão de Childress, segundo as autoridades, contribuiu para a demora na investigação e potencial exposição contínua de riscos às alunas. Este desdobramento aponta para falhas sistêmicas na resposta e na comunicação dentro do sistema educacional local diante de denúncias graves.

O Papel da Inteligência Artificial na Criação de Conteúdo Ilegal

O caso de Wilson Jones destaca os perigos associados à **manipulação de imagens e vídeos por inteligência artificial**, especialmente quando utilizada para fins criminosos. A facilidade com que a IA pode gerar conteúdo sintético realista levanta preocupações globais sobre a disseminação de desinformação e a criação de material ilegal.

Autoridades e especialistas em tecnologia alertam para a necessidade de regulamentações mais rigorosas e ferramentas de detecção aprimoradas para combater a produção e distribuição de conteúdo gerado por IA com fins ilícitos, protegendo assim vítimas como as alunas envolvidas neste lamentável episódio.

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