Gabriel Canella transforma o trágico naufrágio do Bateau Mouche em uma nova experiência teatral, prometendo emocionar e provocar reflexão sobre a justiça no Brasil.
Após sua participação na novela “Êta Mundo Melhor!” da Globo, onde interpreta Vermelho, o ator Gabriel Canella já tem um novo e impactante projeto em andamento. Ele se dedicará à adaptação teatral do aclamado documentário “Bateau Mouche: O Naufrágio da Justiça”, uma obra dirigida por Tatiana Issa e Guto Barra.
A peça, com adaptação de Ângela Chaves e direção de Ulysses Cruz, promete trazer para os palcos a dramática história do naufrágio da embarcação ocorrido na virada do ano de 1988 para 1989, no Rio de Janeiro. O evento trágico resultou na morte de 55 pessoas, um desfecho marcado pela negligência e pela chocante impunidade que se seguiu a uma das maiores catástrofes do país.
Canella não apenas atuará na peça, mas também assumirá um papel fundamental na produção, ao lado dos próprios criadores do documentário, Tatiana Issa e Guto Barra. A iniciativa visa recontar os fatos, explorando as falhas do sistema e a ausência de responsabilização em um caso que deixou marcas profundas na memória nacional.
A luta por justiça e a memória do naufrágio
O naufrágio do Bateau Mouche é um capítulo sombrio na história brasileira, onde a perda de vidas se agravou pela falta de medidas de segurança e pela subsequente ausência de punições para os responsáveis. A adaptação teatral busca dar voz às vítimas e aprofundar a discussão sobre a importância da justiça e da memória em casos de negligência.
A obra original, “Bateau Mouche: O Naufrágio da Justiça”, já havia exposto as lacunas e as dificuldades enfrentadas pelas famílias das vítimas na busca por reparação. Agora, no formato de doc-teatro, a história ganha uma nova dimensão, permitindo uma imersão ainda maior do público nos acontecimentos e nas emoções envolvidas.
Outros projetos de Gabriel Canella
Além do promissor projeto do Bateau Mouche, Gabriel Canella demonstra seu engajamento com a arte cênica em outras frentes. Ele também está envolvido na produção da peça “Nós, Herdeiros”, escrita por Walter Daguerre, e em dois curtas-metragens que se encontram em fase de pré-produção, evidenciando sua versatilidade e paixão pelo teatro e cinema.
A expectativa é que a versão teatral do naufrágio do Bateau Mouche não apenas entretenha, mas também sirva como um importante veículo de conscientização, relembrando a sociedade sobre a necessidade de vigilância e cobrança por segurança e justiça em todos os âmbitos.
