Mãe de Universitária Desmembrada por Amigos no Equador Clama por Justiça em Desabafo Emocionado
A dor de uma mãe que perdeu a filha de forma tão brutal é indescritível. Alisson Altamirano, uma jovem universitária, foi encontrada morta e desmembrada em sua própria casa, na província de Tungurahua, Equador. A polícia aponta quatro amigos da vítima como os responsáveis pelo terrível crime.
Com a chegada do caixão de Alisson, seus pais, em prantos, fizeram um desabafo público, clamando por justiça. A mãe, em meio a soluços, expressou sua angústia: “Quero que a justiça seja feita. Tudo o que ela fez foi estudar. Que a justiça seja feita contra aqueles que machucaram minha menina”.
A mãe da universitária desmembrada não poupou palavras ao descrever a crueldade do ato. “Quatro pessoas machucaram minha filha. A pior coisa seria assassiná-la, sufocá-la, cortar a garganta dela… Não, meu Deus!”, desabafou, visivelmente abalada pela violência extrema sofrida pela filha. As declarações foram divulgadas pela imprensa local, evidenciando a comoção em torno do caso.
Entenda o Caso: Um Crime Chocante Entre Amigos
Segundo o comandante da Subzona Policial de Tungurahua, Jimmy Viteri, a polícia encontrou o corpo de Alisson Altamirano em condições chocantes. Os agentes invadiram o segundo andar de uma residência e localizaram Ronald Alexander GP dormindo em um colchão. Sob o colchão, estava o corpo da jovem, sem vida e em meio a uma poça de sangue.
Além de Ronald Alexander GP, outros três suspeitos foram detidos e autuados pelo crime de feminicídio. São eles: Johan Santiago VM, Steven Leodán DP e Anderson Alfredo VM. Todos são cidadãos equatorianos e, segundo informações da polícia, dois deles eram amigos próximos da vítima. É importante ressaltar que, até o momento da prisão, nenhum dos quatro acusados possuía antecedentes criminais.
Justiça Equadoriana Determina Prisão Preventiva e Inicia Investigação
Após a audiência de flagrante, a Justiça do Equador tomou uma decisão crucial: a prisão preventiva dos quatro acusados por 30 dias. Este período será dedicado à investigação aprofundada do caso. A polícia trabalha para reunir todas as provas e entender as motivações por trás deste ato hediondo.
A legislação equatoriana prevê penas severas para o crime de feminicídio. De acordo com o Código Orgânico Integral Penal do país, a pena para este crime varia entre 22 e 26 anos de prisão. No entanto, em casos de agravantes, a pena pode ser significativamente aumentada, chegando a 34 anos e oito meses de reclusão.
O Impacto da Perda e o Clamor por Responsabilização
A morte de Alisson Altamirano chocou a comunidade e levanta questões importantes sobre a segurança e as relações interpessoais. A mãe da jovem, em seu desabafo, ressaltou que Alisson dedicava sua vida aos estudos, o que torna a tragédia ainda mais incompreensível. A família busca, acima de tudo, que os responsáveis sejam punidos exemplarmente.
A polícia continua as investigações para esclarecer todos os detalhes deste crime que abalou o Equador. A sociedade aguarda ansiosamente por respostas e pela aplicação da justiça para que o nome de Alisson Altamirano seja honrado e sua memória respeitada.
