Malu Borges detalha ascensão como influenciadora e oferece guia prático para novos criadores de conteúdo
A influenciadora Malu Borges abriu o jogo sobre sua jornada no mundo digital, compartilhando detalhes de como se tornou uma figura de destaque na internet. Em conversa com a repórter Ana Clara Andrade, do portal LeoDias, Malu relembrou os primórdios de sua carreira, a evolução do seu trabalho e ofereceu dicas valiosas para quem deseja trilhar o mesmo caminho e monetizar seu conteúdo.
A criadora de conteúdo descreveu sua entrada no universo da web como um processo natural, impulsionado pelo grande boom da internet pós-pandemia. Segundo ela, o conteúdo que antes era predominantemente televisivo migrou em massa para as plataformas digitais, criando um cenário propício para novos talentos.
“Eu peguei um pós-pandemia de um boom na internet muito grande. O conteúdo estava muito na TV, a propaganda estava muito na TV, e pós-pandemia foi muito pra internet”, explicou Malu Borges. Ela ressaltou que a experiência foi nova tanto para ela quanto para o público que a acompanhava e para outros criadores de conteúdo da época, vivenciando juntos o surgimento da Creator Economy.
A Descoberta da Marca Pessoal e o Crescimento Profissional
Malu Borges confessou que, no início, seguiu o fluxo, observando para onde sua trajetória a levaria. Contudo, um ponto de virada crucial foi a percepção de que ela própria se tornara uma marca. Com o crescimento expressivo de sua audiência e a necessidade de profissionalizar suas operações, incluindo a abertura de uma empresa e a contratação de colaboradores, Malu passou a encarar seu trabalho com ainda mais seriedade.
Essa evolução natural, segundo a influenciadora, também se refletiu na forma como as marcas a abordavam, com contratos mais estruturados e um nível de profissionalismo elevado. “Claro que chegou num ponto que a gente realmente entendeu que eu também era uma marca, que as coisas já estavam muito grandes, que eu já tinha uma empresa, aberto uma empresa, já tinha pessoas trabalhando junto comigo, e aí você começa a levar as coisas mais sérias”, detalhou.
Autenticidade como Pilar: Malu Borges e a Identidade na Web
Apesar de seus conteúdos frequentemente apresentarem looks exuberantes e reações marcantes, Malu Borges faz questão de frisar que não se trata de uma personagem. Para ela, a Malu da internet e a Malu fora das telas são a mesma pessoa, sem divisões ou personas distintas. Ela percebeu, dentro de sua comunidade de seguidores, a liberdade para ser quem realmente é, vestindo o que tem vontade e da maneira que prefere.
Essa autenticidade, segundo Malu, teve um impacto significativo em suas seguidoras de diversas idades. Ela se orgulha de ter inspirado outras mulheres, jovens e mais velhas, a se sentirem à vontade para usar o que desejam, priorizando o próprio prazer e não a validação alheia. “Fazia outras meninas, às vezes muito novas, ou mulheres muito mais velhas, perceberem que elas podiam vestir o que elas querem, só porque elas querem vestir, não é pela validação do outro”, afirmou.
Dicas de Ouro para Futuros Influenciadores Digitais
Ao final da entrevista, Malu Borges compartilhou conselhos práticos para quem aspira ingressar no universo da criação de conteúdo. Ela reconhece o potencial financeiro da Creator Economy, mas adverte sobre os desafios da conciliação com outras responsabilidades.
“Eu acho que, por mais que a gente já fale muito sobre esse boom da Creator Economy, eu acho que é um lugar que ainda tem muito para explorar, é um lugar que dá para ganhar muito dinheiro, e eu acho que as pessoas sempre tem esse foco”, comentou. Malu sugere que o caminho ideal é encontrar uma área de conforto na internet, onde criar conteúdo seja prazeroso, quase um hobby, enquanto se mantém no emprego atual.
A influenciadora reforça a importância de criar conteúdo sobre temas que genuinamente apaixonam, em vez de entrar no mercado apenas por impulso financeiro. “E se o seu hobby começar a te levar nesses lugares onde você consegue ganhar dinheiro, e aí finalmente você consegue largar o seu trabalho para viver do seu hobby ganhando dinheiro, é o melhor dos mundos”, disse. Ela enfatiza que forçar a entrada no mercado digital enquanto se mantém um emprego pode ser desgastante.
Malu Borges concluiu destacando as vastas oportunidades existentes no Instagram e no TikTok Shop, indicando que o mercado digital está apenas começando e ainda há muito espaço para novos talentos. “Eu acho que você tentar se forçar a entrar na internet para ganhar dinheiro e tá trabalhando ainda no trabalho da vida real é muito difícil e cansa muito. Mas eu acho que existe muito caminho, existe muito caminho no Instagram, existe muito caminho no TikTok Shop. Eu acho que está só começando e tem muito caminho para muita gente ainda começar a entrar”, finalizou.
