Mãe busca reaver filho de 17 dias após entrega irregular em Goiás e alega desconhecimento sobre documento
Uma mãe em Goiás trava uma batalha judicial e emocional para recuperar seu filho recém-nascido, com apenas 17 dias de vida. A criança foi entregue a um casal por meio de uma procuração, um ato que o Conselho Tutelar classifica como **adoção ilegal**.
A procuração em questão concedia “plenos poderes” aos adotantes, mas, segundo especialistas, **não possui validade legal** para formalizar qualquer processo de adoção no Brasil. A situação levanta sérias preocupações sobre a segurança jurídica e o bem-estar da criança.
O caso veio à tona, e o bebê foi **retirado da guarda do casal** e encaminhado para um abrigo provisório. Lá, ele permanece sob proteção das autoridades enquanto a investigação sobre a adoção ilegal avança. A mãe, por sua vez, expressou arrependimento e alega ter assinado o documento sem compreender totalmente a gravidade do ato, sentindo-se vítima da circunstância. Conforme apurado, a mãe pede a devolução imediata de seu filho.
Adoção Clandestina: Um Crime com Graves Consequências
Este episódio reacende o debate sobre os perigos da **adoção clandestina**. Essa prática, além de ser ilegal, pode configurar crime e expõe não apenas as crianças, mas também as famílias biológicas e os adotantes a **sérias consequências jurídicas**.
Especialistas na área da infância e juventude reforçam a importância de seguir os trâmites legais. Qualquer processo de adoção no Brasil deve ser realizado **exclusivamente pela Justiça da Infância e da Juventude**.
A Importância da Justiça e do Acompanhamento Profissional
A intervenção da Justiça garante que todos os direitos das partes envolvidas sejam preservados. O acompanhamento profissional durante o processo de adoção é fundamental para assegurar a legalidade e a segurança.
A adoção ilegal, como a ocorrida em Goiás, ignora esses procedimentos e coloca em risco o futuro e a estabilidade da criança. A mãe que busca seu filho alega ter sido enganada quanto à natureza do documento assinado, uma situação que exige investigação aprofundada.
O Caminho Legal para Adoções Seguras
Para evitar que casos como este se repitam, é crucial que a sociedade esteja ciente dos riscos da adoção clandestina. A única via segura e legal para adoção é através do sistema judiciário, com todo o suporte necessário para proteger os direitos da criança e das famílias.
A busca da mãe pelo seu filho de 17 dias em Goiás é um lembrete doloroso da vulnerabilidade que a adoção ilegal pode gerar. A Justiça agora tem o papel de apurar os fatos e decidir o melhor para o futuro da criança, garantindo que seus direitos fundamentais sejam respeitados.
