Brasil Sub-17 chora nos pênaltis: Portugal 8 x 7 leva a vaga na final da Copa do Mundo do Catar

Brasil Sub-17 é eliminado por Portugal nas semifinais da Copa do Mundo do Catar em disputa de pênaltis

O sonho do Brasil de conquistar o pentacampeonato na Copa do Mundo Sub-17 chegou ao fim nesta segunda-feira. A seleção brasileira foi superada por Portugal nas semifinais, em uma partida emocionante decidida nos pênaltis. O placar de 0 a 0 no tempo regulamentar levou a decisão para as cobranças alternadas, onde Portugal levou a melhor por 8 a 7. Os lusitanos agora enfrentam a Áustria na grande final, enquanto o Brasil disputará o terceiro lugar contra a Itália.

Esta é a primeira vez que Portugal alcança a final da competição, superando sua melhor marca anterior, que era um terceiro lugar em 1989. O Brasil, por sua vez, buscava igualar a Nigéria no número de títulos, com cinco conquistas. A seleção brasileira já possui em seu histórico duas vice-campeonatos e dois terceiros lugares na Copa do Mundo Sub-17.

Conforme informações divulgadas, o Brasil teve um bom desempenho na competição no Catar. Nas oitavas de final, a equipe venceu o Paraguai, e nas quartas, superou a França, ambas as vitórias após empates no tempo regulamentar. O goleiro João Pedro se destacou em ambas as partidas, defendendo pênaltis. Nas quartas de final, o centroavante Dell marcou o gol da vitória contra Marrocos no último lance, garantindo a vaga na semifinal. No entanto, contra Portugal, a seleção brasileira não encontrou caminhos para o gol e acabou sendo eliminada nas penalidades.

Jogo equilibrado e poucas chances claras de gol

A partida entre Brasil e Portugal foi digna de uma semifinal de Copa do Mundo, com ambas as equipes demonstrando grande entrega e organização tática. As defesas se mostraram sólidas, impedindo que o placar fosse alterado durante os 90 minutos de jogo. No primeiro tempo, o atacante brasileiro Dell teve algumas oportunidades, mas parou na defesa e no goleiro português Romário Cunha.

Aos 22 minutos, Portugal reclamou de um possível toque de mão do brasileiro Lucas Ramon dentro da área, mas o árbitro não marcou pênalti após consulta ao VAR. Na sequência do escanteio, uma falta fora da jogada resultou em um chute que exigiu boa defesa de João Pedro.

O Brasil buscou criar oportunidades em contra-ataques e jogadas armadas, mas faltou precisão no terço final do campo. Passes errados próximos à área portuguesa e a falta de chances claras de gol mantiveram o placar em 0 a 0.

Segundo tempo e a tensão das penalidades

O segundo tempo seguiu o mesmo ritmo do primeiro, com as defesas prevalecendo. Uma entrada mais dura do brasileiro Luis Pacheco em um adversário gerou um pedido de revisão do VAR por parte da comissão técnica portuguesa. No entanto, após análise, o lance foi considerado de intensidade média e resultou apenas em cartão amarelo.

A melhor chance de gol para o Brasil na partida foi um chute voleado de Zé Lucas que passou por cima do gol. Com três desfalques por suspensão e um por lesão, o técnico Carlos Eduardo Patetuci fez apenas duas substituições. A seleção brasileira conseguiu segurar a pressão portuguesa nos minutos finais, levando a decisão para as cobranças de pênalti, como já havia acontecido em outras partidas da competição.

Portugal leva a melhor nas penalidades

Na disputa por pênaltis, ambas as equipes demonstraram frieza nas primeiras cobranças, com Portugal acertando chutes altos e indefensáveis para João Pedro, enquanto o Brasil apostou em chutes rasteiros e colocados. A virada de chave ocorreu na quinta cobrança, quando o goleiro português Romário Cunha, que foi para a marca do pênalti, chutou para fora.

O Brasil teve a chance de carimbar a vaga para a final nos pés de Ruan Pablo. Contudo, o camisa 7 repetiu o erro cometido nas quartas de final contra a França e acertou a trave esquerda. Na sequência, Portugal converteu suas duas últimas cobranças, e Angelo, do Brasil, isolou a sua, selando a vitória portuguesa por 8 a 7 nas penalidades.

Leia mais

PUBLICIDADE