Morte de Lia Hollywood choca o Brasil após ataque de pitbull; ex-chacrete lutou por mais de um mês pela vida
A Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, amanheceu com uma notícia triste na última sexta-feira (28/11). A ex-chacrete Neulizete de Souza Ferraz, eternizada como Lia Hollywood, faleceu aos 66 anos. Ela estava internada há mais de um mês devido a um ataque devastador sofrido por um cachorro da raça pitbull.
A violência do ataque deixou Lia Hollywood com lesões que inspiravam cuidados intensos. Ferimentos profundos, fraturas expostas nos braços, pernas e rosto indicavam a gravidade da situação. A luta pela vida da ex-assistente de palco de Chacrinha foi marcada por transferências e procedimentos médicos complexos.
Segundo informações divulgadas pelo G1, o animal responsável pela agressão pertencia ao próprio filho da artista. O caso levanta questões importantes sobre a guarda responsável de animais de grande porte e o histórico de comportamento dos mesmos. Conforme relatado por familiares, o pitbull em questão já havia atacado outras pessoas anteriormente, com algumas vítimas chegando a buscar medidas protetivas contra o tutor. A notícia da morte de Lia Hollywood repercutiu fortemente, trazendo à tona a preocupação com a segurança e os cuidados necessários na convivência com cães de raças potencialmente perigosas.
Luta pela vida e amputação de membro marcado pelo ataque
Após o ataque, Neulizete foi primeiramente levada a um pronto-socorro local. Devido à gravidade de seus ferimentos, foi transferida para o Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama. Apesar de todos os esforços da equipe médica para salvá-la, o quadro clínico da ex-chacrete se agravou significativamente.
Em uma tentativa desesperada de conter os danos e salvar sua vida, o braço direito de Lia Hollywood precisou ser amputado. No entanto, na sexta-feira, seu estado de saúde sofreu uma piora drástica, necessitando de intubação para manter as funções vitais.
Duas paradas cardiorrespiratórias e o fim de uma luta
O corpo de Lia Hollywood, já muito debilitado pelas agressões e pelos procedimentos médicos, não resistiu. A ex-chacrete sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. A primeira delas teve uma duração alarmante de nove minutos, um indicativo extremo da fragilidade de seu organismo naquele momento.
Infelizmente, a segunda parada foi definitiva. Lia Hollywood, que integrou o grupo de dançarinas de Chacrinha nas décadas de 1970 e 1980 ao lado de nomes como Rita Cadillac e Índia Potira, nos deixou, encerrando uma trajetória marcada pela alegria e agora, tragicamente, por um fim violento.
Investigação policial e alerta sobre histórico do animal
Com a confirmação da morte de Lia Hollywood, a Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou imediatamente as investigações sobre o ocorrido. O caso foi registrado na 118ª Delegacia de Polícia (DP) e posteriormente encaminhado para a 125ª DP, responsável pela apuração dos fatos que levaram à trágica morte.
O relato da família sobre o histórico de agressividade do pitbull é um ponto crucial na investigação e serve como um alerta para outros tutores de cães. A ocorrência de ataques anteriores por parte do mesmo animal levanta sérias questões sobre responsabilidade e segurança, reforçando a necessidade de um manejo adequado e, quando necessário, de medidas preventivas mais rigorosas para evitar que tragédias como esta se repitam.
